Descrição
Tem alguma coisa de podre na pequena cidade de Pickax… pelo menos para o faro sensível do milionário jornalista Qwilleran e seus dois gatos siameses, Koko e Yum Yum. Enquanto Koko passa horas na estante, entre livros de Shakespeare, uma viúva da cidade parece escandalosamente alegre, e alguém, em algum lugar, não ama com sensatez mas excessivamente. Foi um acidente de carro que tirou a vida do editor do jornal local… ou um assassinato? O Gato Que Conhecia Shakespeare é uma divertida história que segue os passos dos romances de mistério clássicos. Apesar de ser uma leitura leve e despretensiosa, não é um livro infantil. Na pequena e gelada Pickax, o jornalista e milionário Qwilleran desconfia que a morte acidental do editor do jornal local não tenha sido tão acidental, ao mesmo tempo em que vai percebendo que algumas coisas parecem definitivamente erradas com a cidade e os seus moradores. A história poderia parar por aí , mas Qwill, como é chamado, conta com um “auxílio luxuoso”: seu casal de gatos de siameses, Koko e Yum Yum. Os dois gatos são o melhor do livro. Principalmente, Koko, um gatinho de atitude e que “ajuda” Qwill derrubando livros de Shakespeare da estante. E não são quaisquer livros, não. As histórias sempre tem algo a ver com o que está se passando. “A Tempestade” veio ao chão? Certeza de temporal se aproximando- e nem sempre, literalmente. É um livro bem divertido com alta dose de humor e um mistério mas não espere a complexidade dos livros policiais atuais. Tudo é mostrado de forma leve, quase como uma anedota. E eu acho que aí é que está a graça da leitura, esse “jeitão” de mistério clássico. O que não me agradou foi o final, não a solução em si, mas, a forma como foi conduzido. Achei tudo muito “simples”.