Descrição
Um dos mais envolventes autores de língua inglesa da atualidade, Carey carrega, ainda, a honra de ser um dos únicos escritores a ganhar duas vezes o Booker Prize – mais importante prêmio literário da Grã-Bretanha. A primeira com Oscar e Lucinda (já lançado pela Record) e a última, em 2001, com A verdadeira história do bando de Kelly, título também comprado pela editora. Seu romance JACK MAGGS, que agora chega ao Brasil, promete repetir o sucesso dos antecessores: alcançou rapidamente o topo da lista de mais vendidos em todos os países em que foi editado. Com um estilo carregado de nuances psicológicas e preocupado com os detalhes – que lhe valeu comparações com Charles Dickens -, Carey é um manipulador de palavras e pessoas, um mestre dos diálogos. Em JACK MAGGS, o escritor se mostra um profundo conhecedor da obra de Dickens, ao se aproveitar de um dos personagens de Grandes esperanças (o condenado Abel Magwich) para descrever a Londres do século XIX. Preencher as lacunas de grandes obras se tornou tendência entre jovens escritores, mas Carey consegue um resultado mais sofisticado ao mostrar toda sua originalidade. Em 1837, um homem misterioso desce de uma carruagem, em Londres, e começa a busca que traça a linha condutora da trama. O personagem-título JACK MAGGS retorna ilegalmente à Inglaterra, aonde uma pena de morte o espera, caso seja descoberto. Jack abandona a ilha-prisão australiana de Nova Gales do Sul, na qual vive uma vida próspera, para tentar encontrar seu filho adotivo. Criado para ser um ladrão e endurecido pelas barbaridades sofridas durante seu exílio e sua prisão, Jack arrisca-se em busca de reconciliação. Porém, ao encontrar a casa do jovem vazia, emprega-se como copeiro na vizinha residência de Percy Buckle, um merceeiro que recebeu uma inesperada herança. Ali, Jack Maggs cai nas graças de uma fogosa camareira com um trágico passado e desperta o interesse de um amigo de sir Buckle, o escritor Tobias Oates – uma alusão ao próprio Charles Dickens. Tudo se complica quando Oates decide hipnotizar Jack para descobrir mais sobre seus medos e desmascara toda a verdade sobre seu passado. Enquanto os personagens vivem em permanente estado de tensão, escondem segredos do passado e arriscam tudo em busca do amor – seja romântico ou familiar -, Carey conduz os leitores pela mente de um homem ao mesmo tempo assustador, perverso e dedicado. Através de seus olhos, vai se descortinando a personalidade de Jack Maggs, que se revela honesto, centrado e determinado, numa narrativa ao mesmo tempo sensível e moderna. Peter Carey, nasceu na Austrália em 1943. Morou em Melbourne, Londres e Sydney antes de mudar-se para Nova York, onde leciona Redação Criativa na Universidade de Nova York. É autor de Oscar e Lucinda, A histórisa do bando de Kelly – romances que lhe valeram dois Booker Prize -, Bliss, The Tax Inspector, Illywhacker e The Unusual Life of Tristan Smith. Um dos maiores ficcionistas de língua inglesa da atualidade e o maior nome da literatura australiana contemporânea, Carey também publicou livros infantis e de contos e escreveu roteiros para o cinema, entre eles o de Até o fim do mundo, dirigido por Wim Wenders. “O maior escritor da Austrália” – The Daily Telegraph ” Romance maravilhoso” – The New York Times “Uma narrativa emocionante” – The New York Times Book Review “Irresistível” – Publishers Weekly “Temos um grande romancista vivendo neste planeta e seu nome é Peter Carey” – Los Angeles Times Book Review “Radiante” – The Boston Globe “Um ato audacioso e muito bem sucedido de reinvenção literária” – The Wall Street Journal “Brilhante” – The Observer “Poucas novelas reconstroem tão bem a Londres do século XIX” – The Sunday Times “Uma demonstração clara da originalidade de Carey” – Guardian ” Uma fantasia que captura as sutilezas sombrias do mundo de Dickens” – Times Litterary Supplement “Ambicioso e com ritmo de mestre” – The Philadelphia Inquirer “Carey reinventa o universo de Dickens com acrobacias narrativas” – The San Francisco Chronicle “Quando você está lendo um romance de Peter Carey, não para nem para jantar nem para atender a campainha” – Evening Standard “Uma metáfora fina sobre o mal-uso da ficção” – Sunday Telegraph