Descrição
O livro que inspirou o filme Rebelde com causa estrelado por Michael Cera.
Oi. Meu nome é Nick Twisp, tenho 14 anos (praticamente), moro em Oakland e escrevo minhas memórias (memórias, não diário) em um computador velho e patético. Ah, e eu sou virgem – e este com certeza é o terror da minha existência.
Meus hormônios adolescentes não me deixam mentir: todas as noites (e cada minuto vago dos meus dias) são preenchidas por lindos sonhos com seios redondos… Mas há a grande questão da existência humana a se encarar: como você consegue olhar nos olhos de uma garota depois de colocar seu coiso na coisa dela?
Apesar dessa dúvida, estou disposto a arriscar. Nas minhas últimas férias, conheci Minha Musa, a Mulher Que Eu Amo, o Desespero da Minha Existência: Sheeni Saunders. Além de linda, ela é meu par intelectual – já nos vejo juntos, idosos.
O problema com essa intelectualidade toda é que Meu Único E Doce Amor tem uma fixação incompreensível pelos franceses, e deseja aprender a cultura deles em um colégio particular metido a besta cheio de garotas moderninhas e jovens espécimes masculinos musculosos no auge da experimentação sexual. Para consegui-la de volta, não tenho escolha… Tenho que superar a babaquice adolescente de vez e ser mau. Muito, muito mau.
Bonjour. Meu nome é François Dillinger e eu sou foda. Minha missão nesse mundo é fazer a deliciosa Sheeni se deitar em nossa cama e nos deixar fazer de tudo com ela. Nick é bundão demais para isso, então tive que tomar a terrível incumbência de conseguir uma transa para o garoto enquanto estou por aqui.
Não, eu não tenho escrúpulos. Se tiver que roubar um carro para transformar meu alter ego menos impressionante em um cara mau suficiente para os padrões da bela Sheeni, não hesitarei um instante. E se precisar colar um bigode falso para parecer mais francês, bem… Todo mundo sabe que um homem de bigode é um homem em sua masculinidade máxima.
Eu posso ensiná-lo a ser mau. Coloque sal no pote de açúcar, encha os bebedouros de pássaros com cerveja. Use óculos de sol dentro de casa. Nunca diga “por favor” ou “obrigado”. E lembre-se: seja mau.